No celular de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe do menino Henry Borel Medeiros, apreendido durante busca e apreensão da polícia, investigadores encontraram uma selfie que a professora teria feito na 16ª DP (Barra da Tijuca), no dia em que prestou depoimento por mais de quatro horas.
Na imagem, Monique chega a esboçar um sorriso e aparece sem máscara na foto.
A mulher foi presa na última quinta-feira (8/4), ao lado do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), em uma casa em Bangu, zona oeste do Rio.
O casal é acusado de envolvimento na morte do menino de 4 anos, ocorrida no dia 8 de março. Mãe e padrasto da criança alegam acidente doméstico.
Entenda o caso
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram, normalmente, o fim de semana juntos.
Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, conforme boletim policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.